Grêmio precisou gastar fortuna para poder jogar sem a Arena; veja valores
O Grêmio está enfrentando uma série de desafios logísticos e financeiros devido à impossibilidade de jogar na Arena. A situação do clube gaúcho tem sido marcada por jogos como mandante em diversos estádios e altos custos com deslocamentos. A equipe teve que se adaptar a essa nova realidade, levando jogos para estádios em diferentes estados e enfrentando gastos elevados para garantir que as partidas ocorram conforme planejado.
Desafios logísticos do Grêmio
Desde o início do ano, a ausência da Arena como mando de campo principal tem trazido complicações para o Grêmio. A equipe teve que procurar alternativas para realizar suas partidas, dividindo-se entre estádios de diferentes cidades. Essa situação impôs uma série de desafios adicionais, tanto para a equipe técnica quanto para os jogadores.
O retorno da Arena está previsto para o dia 1º de setembro, em um jogo contra o Atlético-MG pela 25ª rodada do Brasileirão. Até essa data, foram realizados 12 jogos como mandante longe de Porto Alegre, obrigando o clube a se diversificar na escolha de locais para suas partidas.
Estádios utilizados pelo Grêmio
Durante esse período, o Grêmio fez uso de quatro estádios diferentes. Esses locais foram essenciais para que a equipe conseguisse cumprir seu calendário de jogos:
- Estádio Couto Pereira: 5 jogos
- Estádio Centenário: 5 jogos
- Estádio Kleber José de Andrade (Cariacica): 1 jogo
- Arena Condá: 1 jogo
Essa distribuição de jogos não foi apenas uma questão de adequação ao calendário, mas também de adaptação às diferentes atmosferas e níveis de estrutura que cada estádio oferece.
Impacto financeiro e operacional
Além dos desafios esportivos, os custos adicionais para manter essa logística foram significativos. Estima-se que o Grêmio tenha gasto cerca de R$ 12 milhões com viagens e despesas operacionais. Esses valores incluem deslocamentos em voos fretados, viagens por via terrestre, hospedagens e taxas para o uso dos estádios.
Outro ponto crucial foi a necessidade de treinar fora da capital gaúcha. Com o CT Luiz Carvalho também afetado, a equipe recorreu temporariamente ao CT Joaquim Grava do Corinthians e, posteriormente, às estruturas do Coritiba e do Paraná.
Como o clube está lidando com essa situação?
Em uma reunião realizada no final de maio na sede da CBF, foi discutida a possibilidade da entidade ressarcir os clubes gaúchos pelos custos adicionais envolvidos. O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, expressou otimismo: “A CBF prometeu estudar nosso caso. Acredito que vai, sim, ser sensível a essa nossa demanda. Não só os clubes da Série A, mas também o futebol feminino, futebol de base e clubes das séries C e D.”
A situação não foi fácil. Embora as atividades em Porto Alegre tenham sido retomadas no dia 27 de junho, a equipe ficou cerca de 40 dias treinando fora, o que trouxe impactos tanto na preparação física quanto mental dos jogadores.
Depois de enfrentar o Cuiabá neste sábado pelo Brasileirão, o Grêmio tem um compromisso importante pela Conmebol Libertadores contra o Fluminense. O jogo será realizado no Couto Pereira, nesta terça-feira (13), às 19h.