Guerras, doenças, natureza: fim do mundo está próximo? Veja sinais

Cientistas da entidade Bulletin of the Atomic Scientists (BAS) apontam que o fim do mundo pode estar próximo. De acordo com o conselho de ciência e segurança da BAS, que conta com 13 ganhadores do Prêmio Nobel, há diversos sinais que indicam que o perigo do apocalipse é cada vez mais real.

Em seus destaques recentes, a entidade aponta que os maiores perigos para a humanidade são as doenças, como a Covid-19, armas nucleares, as mudanças climáticas e tecnologias disruptivas, como inteligência artificial. Confira abaixo mais detalhes sobre as pesquisas da BAS.

90 segundos para o fim do mundo

O Relógio do Juízo Final, criado pela BAS como forma de ilustrar o quão próxima a humanidade está do fim do mundo, está marcando 90 segundos para a meia-noite — horário que representa a extinção da humanidade.

A ideia foi criada em 1947, como forma de alertar o mundo para os riscos da destruição por armas nucleares durante a guerra fria. Agora, mais de 70 anos depois, o último relatório do Relógio do Juízo Final, publicado em janeiro de 2023, volta a apontar as bombas atômicas como um dos principais fatores que pode levar ao fim do mundo.

O conselho do BAS afirma que com a Guerra da Ucrânia, o governo da Rússia tem feito ameaças de usar armas nucleares, que possuem poder de fogo suficiente para matar toda a espécie humana. Em notícia recente, também são citados os perigos das armas nucleares na Coreia do Norte e da China, bem como a possibilidade da Coreia do Sul adquirir suas próprias bombas.

Desastres naturais e Covid-19

Além disso, as guerras também têm afetado a natureza. De acordo com o relatório do Relógio do Juízo Final, o conflito na Ucrânia agravou fatores que levam às mudanças climáticas, como a dependência por petróleo e outros combustíveis fósseis. Recentemente, um cientista da UFRGS fez o alerta: o derretimento da Antártica pelo aquecimento global trará o aumento das temperaturas nos próximos anos, subindo o nível dos oceanos e causando desastres naturais.

Outro fator que deixou o mundo em alerta foi a Covid-19. De acordo com os cientistas, a ocorrência do surto do coronavírus por todo o mundo revela que pandemias não são mais um risco raro. Em 2020, o vírus fez com que o relógio avançasse um minuto e 40 segundos para a meia-noite. Os ponteiros ficaram parados em 2021 e 2022, voltando a andar em direção ao fim do mundo em 2023.