Independência do Brasil: o decreto foi assinado por uma mulher? Saiba mais

O dia 7 de setembro está chegando e com ele a Independência do Brasil volta a ser um assunto recorrente em todos os espaços. Mas o que muitos não sabem é que o grito de Dom Pedro I às margens do Ipiranga foi apenas uma etapa do processo de independência. E o que menos ainda sabem é que todo o processo foi consolidado pelas mãos de uma mulher. 

O movimento de Independência do Brasil de Portugal foi protagonizado por Dom Pedro e esteve ligado à diversas revoltas populares. 

A Independência do Brasil foi assinada por uma mulher

Em agosto de 1822, Dom Pedro havia partido para São Paulo para resolver conflitos políticos e deixou  Leopoldina da Áustria, sua esposa, como Chefe de Estado e Princesa Regente interina do Brasil. 

Durante seu período em São Paulo, um ultimato ordenando o retorno do Príncipe Regente chegou de seu país natal. Para evitar a ordem e garantir a permanência de Dom Pedro no Brasil, Leopoldina, após reunião com o Conselho do Estado do Rio de Janeiro, assinou um decreto que separava oficialmente o Brasil de Portugal no dia 2 de setembro de 1822. 

Por que Dom Pedro estava às margens do Ipiranga? 

Outro fato pouco citado e por uma razão compreensível é a localização de Dom Pedro durante o grito de Independência. 

No dia 5 de setembro, ainda sem saber sobre a separação de Portugal, Dom Pedro e sua comitiva viajavam de volta ao Rio de Janeiro em meio a um trajeto com diversas paradas. A razão para o atraso no caminho era um disenteria com a qual o então príncipe regente sofria. 

Brasil pagou por sua independência 

A Independência do Brasil só foi reconhecida por Portugal após pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas pelo governo brasileiro. 

O país não possuía a quantia no cofre pois esta havia sido levada pela corte para Portugal, por isso, o Brasil teve de fazer um empréstimo com a Inglaterra.