Infestação de insetos em praias do Litoral Norte: Quais e como se proteger

O litoral norte do Rio Grande do Sul foi atingido por uma infestação de insetos, por volta das 18h30 no domingo (5). Diversos bairros e a praia de Torres foram afetados, bem como outras áreas do estado, como Capão da Canoa, no litoral norte, e balneários de Passo de Torres, no sul de Santa Catarina.

Segundo relatos de pessoas que estavam no local, uma nuvem formada por insetos voadores infestou a praia por cerca de uma hora, fazendo com que deixassem o local. A infestação gerou medo entre os veranistas, que relataram coceira e irritação após a passagem da nuvem de insetos. O fenômeno se concentrou na faixa de areia, e não afetou os banhistas que estavam dentro da água.

Pessoas afetadas pela infestação podem precisar procurar ajuda médica

O Centro de Informação Toxicológica (CIT) do Rio Grande do Sul afirmou que os insetos não devem significar nenhum risco à saúde dos veranistas (GZH). No entanto, como ainda não há confirmação de qual o tipo de inseto e o que levou à infestação, a recomendação é procurar atenção médica em casos de sintomas incomuns. A suspeita é que tenha sido causado por algum desequilíbrio, pois o fenômeno se estendeu por uma área extensa e não poderia ser atribuído a uma única causa menor.

Em redes sociais, começou o rumor de que se tratava de uma infestação de pulgas, mas está confirmado que este não é o caso. Outra suspeita é que os insetos sejam de origem rural e, por conta do calor elevado no estado, tenham ido em direção à praia devido ao ambiente úmido. Segundo o biólogo Roger Maciel, para a Rádio Maristela, o fenômeno pode ter ocorrido devido aos avanços do mar atingirem poças de água carregadas de insetos.