Rio Grande do Sul lidera ranking nacional de identificação de desaparecidos

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) divulgou que o Rio Grande do Sul está na liderança do ranking de identificação de indivíduos desaparecidos. Foram registrados 78 casos de sucesso segundo o XVII Relatório da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), divulgado em novembro de 2022 pelo Ministério de Justiça e Segurança Pública.

O IGP realiza a identificação através da comparação de amostras de vítimas sem identificação e de familiares de pessoas desaparecidas. Através do cruzamento das amostras de perfil genético, é possível identificar as vítimas. Já foram encontrados 73 através de vínculo familiar e cinco casos de pessoas que foram identificadas porque seu material já havia sido cadastrado enquanto estavam em prisão.

Rio Grande do Sul conta com quarto maior número de perfis genéticos para identificação de desaparecidos

São 14.791 perfis genéticos cadastrados no Instituto-Geral de Perícias. 161 investigações policiais utilizaram do cruzamento ou da análise destes perfis com 1.187 vestígios de locais de crime e que também são adicionados ao banco. O IGP possui o quarto maior número nacional de perfis genéticos, e o quinto maior considerando a quantidade de habitantes por estado.

Familiares de primeiro grau de cidadãos desaparecidos podem buscar o banco de perfis genéticos do IGP em qualquer delegacia. No local, deve-se solicitar o encaminhamento da coleta do material genético para análise, incluindo detalhes como o grau de parentesco com o desaparecido e também o boletim de ocorrência. Objetos pessoais podem ser levados, como escoa de dentes e roupas íntimas, para ajudar na identificação. Com o documento de encaminhamento, os parentes da vítima devem comparecer ao Posto Médico-Legal mais próximo (confira aqui as localizações) ou á Divisão de Genética Forense de Porto Alegre.